26 de outubro de 2009

O QUE É MAIS IMPORTANTE UM LÍDER SABER?

“Clairto, o que é mais importante para o líder saber?” – Essa foi a pergunta de uma repórter para um noticiário. Então respondi: Ter plena consciência do impacto que sua liderança provoca sobre a vida das pessoas.
Um líder que identifica e compreende a dimensão e profundidade dos seus atos, firmará uma postura responsável pela melhoria de vida dos quais lidera. Para isso, precisará continuamente aprimorar suas habilidades e talentos em liderar pessoas a conquistarem benefícios coletivos, pois não poderá frustrar e nem machucar aqueles que nele confiam.
Neste contexto, grande é a responsabilidade de alguém que assume a liderança de entidades que representam interesses de um grande grupo, de uma coletividade. A postura do líder estará sob severo julgamento de todos. Também, há grande oportunidade nas mãos em desenvolver melhorias para todo um setor. Quando um líder governa com verdadeiros e nobres interesses em prol da coletividade, abnegando o egoísmo, o grupo o exaltará e a conquista será maior.
John Maxell, renomado escritor de liderança, tem uma afirmação inequívoca que “tudo sobre e tudo desce pela liderança”. Ora, se a chave é o líder, deve-se por prioridade desenvolvê-lo. Pena que a maioria comete a primeira falha da liderança: Considerar liderança como algo fácil, que todos já sabem. Duas perguntas:
– Qual nota você daria para sua capacidade de liderar?
– Qual nota você daria para seu conhecimento da língua portuguesa (gramática, redação e literatura)?
Geralmente a nota da primeira pergunta é superior ao da segunda. Fato contraditório, pois se em português que temos formação de base não somos bons, que diremos da liderança a qual não temos formação de base! A dura verdade é que não somos bons líderes, pois não tivemos instrução consistente e correta sobre a excelente liderança em nossa formação educacional. E os piores líderes (arrogantes e soberbos) julgam saber tudo.
O líder que defende os interesses de uma coletividade enfrenta o desafio de liderar algumas pessoas e organizações que nada agregam e muitas vezes atrapalham na construção do propósito coletivo.
Encerro com duas sugestões e uma pergunta importante para o líder associativista aumentar a eficiência na liderança de entidades associativas e superar o desafio acima citado.
Primeiro, Identifique os Predadores.
Segundo, Como Preservar-se dos Predadores?
Terceiro, Desenvolva os líderes que o acompanham. Inicie por conscientizá-los sobre o impacto que eles provocam sobre a vida das pessoas lideradas.

SOMAR OU MULTIPLICAR?

Jonh C. Maxwell escreve sobre o assunto num dos seus livros - As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, em que a frase chave para essa lei é:
"Para somar, lideram-se subordinados, para multiplicar, lideram-se líderes"
Mas para interpretar esta frase, precisamos de uma boa definição de líder, então aqui vai uma, que eu acho que é perfeita:
"Liderar é ter a capacidade e a vontade de mobilizar homens e mulheres para um objectivo comum e ter o carácter que inspire confiança".
Bernard Montgomery
O problema que surge neste momento é entender que há vários tipos de lideres e certamente que a frase anterior não se aplica aos líderes por imposição, aqueles em quem é depositado funções e títulos. Portanto:
"Não é a posição que faz o líder, mas sim o líder que faz a posição"
Stanley Huffty
"Os títulos não valem de muito quando o assunto é liderança"
Jonh C. Maxwell

19 de outubro de 2009

TRABALHO EM EQUIPE

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Sr. Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira…
O porco disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Sra. Vaca… respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave porém por um milagre se recuperou e voltou para casa mas com muitos cuidados, abalada, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente princi pal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu da uma festa, matou a vaca para o churrasco…

MORAL DA HISTÓRIA:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco.

“Quando convivemos em equipe, o problema de um, é um problema de todos”.

Milhares viram a maçã cair, mas Newton perguntou o porquê!

AZAR: se você sempre espera o pior nunca será desapontado



Não seguir a multidão pode lhe ajudar a sair dela

às vezes ser você mesmo é o mais difícil.

Seguir a multidão pode ser bem fácil,

Mas ser você mesmo é bem mais recompensador.

Não tome suas decisões baseadas na multidão,

Tome suas decisões baseado em seus sentimentos,

seus valores e suas necessidades.

Complicar o simples é fácil,

Tornar o complicado simples, maravilhosamente simples,

isso sim é criatividade.

Observe seus pensamentos,

deles nascem as palavras.

Observe suas palavras,

delas nascem suas ações.

Observe suas ações,

delas nascem seus hábitos.

Observe seus hábitos,

eles formam seu caráter.

Cuide de seu caráter,

pois ele forjará seu destino.

Liderança: A força de uma atitude positiva

mostra aos outros o caminho a seguir

Quanto mais você evita a mudança, mais esconde o processo

de crescimento em sua vida.

16 de outubro de 2009

AS 10 CARACTERISTICAS DE GRANDES LIDERES


 

Muita gente acha que para ser um grande líder é preciso nascer com as características certas. Mas muitos estudos já foram feitos e provam o contrário: liderança pode ser aprendida!

 

Algumas pessoas têm, sim, mais facilidade e agem naturalmente da maneira certa. Outras precisam de um pouco mais de estudo e prática, mas são capazes de alcançar o sucesso em um cargo de liderança.

 

Quando falamos de liderança, uma coisa é certa: é preciso agir da maneira correta para inspirar, motivar e conseguir os melhores resultados da sua equipe. E para isso é preciso que você esteja constantemente aprimorando suas habilidades de líder.

 

Leia as dez características de um grande líder, identificadas por Brian Azar. Quantas delas você já tem desenvolvidas? Quantas ainda precisam de uma atenção especial? Lembre-se: para uma organização ter resultados excepcionais, é preciso ter líderes excepcionais que construam equipes também excepcionais.

 

1. GRANDES LÍDERES COMETEM ERROS E SE RESPONSABILIZAM POR ELE

Ser um grande líder não significa que você não possa cometer erros. Mas sim que você precisa se responsabilizar por eles e rapidamente começar a resolvê-los (ao invés de culpar o primeiro que aparece). Além disso, um grande líder aprende constantemente com esses erros, garantindo que não aconteçam novamente, atrasando a evolução da empresa.

 

2. GRANDES LÍDERES CONSEGUEM FICAR “NEUTROS”

Grandes líderes aprendem a ter controle sobre suas emoções, principalmente de nervosismo. Eles não passam insegurança, não intimidam e não tentam controlar os outros. Pelo contrário: agem como pacificadores e neutralizadores. Ao invés de aguçar, acalmam e tranquilizam.

 

3. GRANDES LÍDERES NÃO EXTERNALIZAM SEUS PROBLEMAS

Um líder comum, muitas vezes, estressa sua equipe com os seus problemas. Um exemplo típico: os diretores da empresa se reúnem com os gerentes para expor uma situação financeira difícil e pedem colaboração. Muitos líderes voltam correndo para as suas salas e na primeira oportunidade, reúnem a equipe para dizer que a empresa irá passar por um momento difícil, para todos se prepararem para a crise. Como você espera que a equipe trabalhe de uma maneira melhor depois disso? Grandes líderes não expõem todos os problemas (nem da empresa, nem os pessoais) para suas equipes. Muito pelo contrário. É quase que um trabalho de pai e mãe: eles tentam poupar emoções negativas e deixar os problemas de lado. A equipe deve estar focada em vender mais, em produzir melhores resultados. Deve estar focada em soluções, e não em problemas.

 

 

 

4. GRANDES LÍDERES TÊM NÍVEIS ALTOS DE PACIÊNCIA E COMPREENSÃO

Grandes líderes permitem que os outros sejam expressivos em suas opiniões e voltados para desafios e oportunidades. Eles sabem que isso ajuda a manter a diversão e a paixão de seus funcionários pelo trabalho. Grandes líderes não estão ocupados demais para ouvir sua equipe. E sabem entender as necessidades, desejos e expectativas de cada um.

 

5. GRANDES LÍDERES PRODUZEM GRANDES LÍDERES

Líderes excelentes não se sentem ameaçados sem ter o poder e o controle total de uma situação. Eles sabem que não têm a resposta para tudo e nem precisam ter. Eles sabem como construir e incentivar outros líderes sem medo da competição ou da perda de controle. Excelentes profissionais não temem que seus lugares sejam ocupados, pois sabem que há espaço para mais gente excelente. E quanto mais melhor, pois todo mundo ganha.

 

6. GRANDES LÍDERES DELEGAM E SABEM QUANDO “SOLTAR”

Grandes líderes se rodeiam de pessoas que têm talentos diferentes, habilidades, estilos de comunicação e diferentes jeitos de pensar. Essas diferenças incentivam a liberdade de expressão, a criatividade, a diversidade e a mudança.

 

7. GRANDES LÍDERES TÊM UM ALTO SENSO DE PROPÓSITO

Eles realmente querem incentivar e servir, ao invés de controlar e mandar nos outros. Eles acreditam em um ambiente de trabalho feliz, saudável e produtivo, onde possam ser um recurso valioso capaz de fazer outros profissionais crescerem, e se tornarem o melhor que eles podem ser.

 

8. GRANDES LÍDERES RECONHECEM E ACONSELHAM SEUS LIDERADOS

CONSTANTEMENTE

Grandes líderes dedicam tempo para conversar individualmente com cada membro de sua equipe. Não somente sobre as funções a serem bem desempenhadas, mas também sobre quem eles são e como ajudam uns aos outros dentro da empresa. Grandes líderes sabem o valor e os benefícios de reconhecer sua equipe de diferentes maneiras.

 

9. GRANDES LÍDERES TÊM INTELIGENCIA EMOCIONAL

Grandes líderes conhecem a personalidade e as habilidades necessárias para liderar, inspirar, treinar e dirigir as pessoas e suas empresas para o próximo nível. Eles usam inteligência emocional que permite serem assertivos e conseguirem seus objetivos de maneira mais eficiente.

 

10. GRANDES LÍDERES SÃO AUTÊNTICOS E HONESTOS

Grandes líderes sabem o impacto e o valor da honestidade e da autenticidade. Eles estão 100% envolvidos com coração, mente e alma. Eles querem fazer uma diferença positiva com sua equipe, sua empresa, seus clientes, seus produtos etc. Eles acreditam em parcerias e alianças com alta qualidade, excelentes pessoas trabalhando juntas para criar relações “ganha-ganha”.

 

Veja que para ser um grande líder, não é preciso grandes atos de heroísmo. Nem é preciso mágica ou milagres. Basta que você esteja comprometido com você, com sua profissão, com sua equipe e com sua empresa. E que seu objetivo seja, acima de tudo, ajudar cada um a ser melhor.

 

Com estas 10 características, você pode agora analisar quais precisam ser mais desenvolvidas. Lembre-se: o poder de ser um grande líder está, acima de tudo, em suas mãos.

Inteligência Espiritual e a essência da liderança



No Evangelho de Mateus, no Novo Testamento, Jesus faz uma declaração definitiva sobre liderança. A passagem foi interpretada de várias maneiras, mas o princípio fundamental é que qualquer que aspire a liderança deve ser o primeiro a servir.
Parece apenas discurso religioso, principalmente porque vivemos num mundo onde o foco é o poder, é estar no comando, é ter o controle. Que história é essa de servir? Afinal de contas, nos últimos 15 anos muitos de nós tem trabalhado para deixar seus chefes felizes. Agora que nos tornamos "chefes" vamos continuar servindo?
O pensador Max Weber tem idéias interessantes sobre a diferença entre poder e autoridade. Se você não for capaz de perceber essa diferença, nunca vai compreender o que Jesus estava querendo dizer. Até porque Jesus nunca possuiu poder. César, Napoleão, Georg Busch, Papa, essas pessoas têm poder.
Jesus falava a respeito de liderar, não através do poder, mas sim através da autoridade. Agora, se alguém quer liderar a partir da autoridade, precisa servir, se sacrificar, procurar o bem-estar dos seus liderados.
Martin Luther King Jr. reconheceu esse princípio: "Você não precisa ter um diploma de faculdade para servir. Não é fundamental conhecer a segunda lei da termodinâmica na física para servir. Só precisa ter um coração generoso e uma alma movida pelo amor".

15 de outubro de 2009

LIDERANÇA NO REINO

Texto Base: “Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria” (Rm 12:8).

Deus criou o ser humano e o capacitou para cuidar da sua criação. Ele deu ao homem o domínio sobre a natureza (Gn 1:28). E também lhe deu a ordem para se multiplicar e encher a terra com seus descendentes. Os filhos e os filhos dos filhos de Adão e Eva seriam capazes de cumprir o propósito para o qual foram criados. Nem todos fariam as mesmas coisas. Abel foi pastor de ovelhas, ao passo que Caim foi agricultor.
Todos nós somos capacitados com diferentes dons e talentos especiais para o desempenho de nossa missão como pessoas. Quando somos salvos e começamos a fazer parte do Reino de Deus, percebemos que temos também uma missão a cumprir. Temos uma carreira a percorrer (II Tm 4:7, Fp 3:14, Hb 12:1, Ap 2:10).

Liderança no Reino de Deus
Jesus nos mostra a sua absoluta liderança na igreja. Ele diz: “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mt 23:8-9).
Todos são importantes no Reino de Deus. Todos nós somos iguais no Reino de Deus: somos “o seu povo, o rebanho do seu pastoreio” (Sl 100:3). Isto significa que somos “ovelhas” e que o nosso supremo pastor é Jesus Cristo. No rebanho existem as “ovelhas-guia”, elas são obedientes ao Pastor e levam no pescoço um “sininho” que vai soando à medida que elas caminham. As outras ovelhas vão seguindo a ovelha-guia, que, por sua vez, está seguindo o Pastor (I Co 4:16, 11:1, Ef 5:1, I Ts 1:6, Hb 6:12).
Deus mesmo é quem põe esse “sininho” no pescoço de certas ovelhas para que sejam “ovelhas-guia”, mostrando às outras companheiras a presença e orientação do Pastor. Esta escolha do Senhor traz grandes responsabilidades, pois são “vidas” que estão em cena (Tg 3:1). Ele escolhe uns para serem líderes (ovelhas-guia) segundo a sua vontade (Ef 4:11).

O Espírito Santo e o dom da liderança
É o Espírito Santo o doador dos dons espirituais. Ele nos capacita com diferentes dons para o exercício de nossa função no Corpo de Cristo, a Igreja (I Co 12:4-27; Ef 4:1-16). E Ele os distribui, segundo lhe apraz. Pois sabemos que cada dom é exercido para um fim proveitoso: para o crescimento equilibrado da Igreja, ou para o aperfeiçoamento do Corpo de Cristo (Ef 4:1-16, v. 15).
Entre os dons espirituais encontramos o de “liderança”. Veja o que Paulo nos ensina sobre os dons na sua lista da Carta aos Romanos (Rm 12:1-8):
“Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria” (Rm 12:4-8).

A responsabilidade dos líderes
A recomendação do apóstolo Paulo é que o líder seja diligente no que faz. Que seja cuidadoso em exercer o seu dom. Que faça o melhor que puder (com capricho e zelo), pois as ovelhas são do Senhor (At 20:28), foram compradas pelo precioso sangue de Jesus.
É preciso que o líder esteja “afinado com a vontade de Deus” para conduzir da maneira correta o rebanho (Tt 1:5-11). As mulheres também podem exercer liderança e ensinar às mais jovens (Tt 2:3-6). Paulo exorta Tito para que ele seja modelo para os jovens (Tt 2:7-8), e fala como os servos, ou os “escravos cristãos”, deveriam se comportar diante de seus senhores (Tt 2:9-14).
A liderança não envolve somente pastores, mas também os líderes de células, ou qualquer liderança na igreja do Senhor. Na família, por exemplo, os pais devem ser “modelos” para os filhos. Eles têm esse “sininho” em seu pescoço para mostrar o caminho para os seus filhos. No seu caminhar, estarão dando as coordenadas para seus filhos e sua descendência… Como é sério pensar nessa responsabilidade! Como você, querido irmão, tem exercido o seu ministério como “pai”? Como “ovelha-guia” de seus filhos?
O líder não pode errar, pois isto seria fatal para as ovelhas que o seguem. Por isso Jesus falou acerca dos escândalos: “E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem” (Lc 17:1)!

Liderança e humildade
Jesus é o nosso modelo de vida (Hb 12:2). Ele cumpriu fielmente sua missão glorificando o Pai na terra (Jo 17:4). Ele não buscou a própria glória, mas exaltou o Pai e fez a sua vontade (Jo 4:34).
Ele nos ensinou a tomar sobre nós o seu jugo e aprender com Ele a mansidão e a humildade (Mt 11:28-30). Aprender a liderar sabiamente é aprender a depender do Senhor e a confiar em sua direção para nossas vidas. Isto é aprender a humildade.
O verdadeiro líder sabe que depende totalmente do Senhor. Como ovelha-guia do seu rebanho, o líder precisa discernir a voz de Jesus. Conhecê-la bem e obedecer sempre (Jo10:4). Esta obediência faz da humildade a mais importante virtude do crente. E somente através do exercício da humildade é que se pode encontrar o verdadeiro “descanso” para a alma (Mt 11:29).
Jesus lavou os pés dos discípulos na noite em que foi traído. Eram as suas últimas horas de comunhão com eles antes da cruz… Ele usou estes momentos finais para mostrar-lhes a sua grande tarefa: servir uns aos outros com amor e humildade (Jo 13:3-17). Esse momento descrito por João nos informa que: “Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.” (Jo 13:3-4).
João nos mostra que Jesus tinha consciência que o Pai tinha colocado “todas as coisas em suas mãos”. Ele era o líder. Ele havia recebido do Pai tudo. Jesus poderia dizer que desejava ser servido. Que os discípulos deveriam lavar os seus pés, pois Ele era o Senhor deles e de todas as coisas. Entretanto Jesus mostrou que o maior é o que mais serve… Ele se cingiu com uma toalha e, como um “serviçal” ou um “simples escravo”, Ele lavou os pés sujos dos discípulos… Que tremendo exemplo de humildade! Que lição tremenda para tantos que almejam os primeiros lugares, mas não sabem servir… (Mc 10:35-45).

Para refletir:
Sobre seu chamado: Se você foi chamado para liderar uma célula, o que está esperando? Comece a se preparar para esta tão maravilhosa tarefa.
Se você já é um líder de célula, faça sua tarefa com esmero e diligência. O Senhor está avaliando a sua fidelidade, não se esqueça. E Ele não fica como devedor de ninguém, pelo contrário, reserva o seu galardão consigo para os fiéis.
Sobre a liderança no lar: Lembre-se que você deve ser modelo para os seus filhos. Para onde você os está conduzindo? Você tem glorificado o Senhor Jesus em seu lar?
Desafios para a semana: ore pelo líder de sua célula e pelos irmãos que lideram na igreja do Senhor. Ore pelos pastores da igreja e manifeste seu amor por eles.

12 de outubro de 2009

PRINCÍPIOS DA LIDERANÇA EFICAZ

Este pequeno estudo foi extraído do capítulo 13, "A Liderança como Trabalho", do livro O Melhor de Peter Druker, Editora Nobel.

De acordo com o autor a verdadeira liderança é bem diferente da forma com que muitos escritores têm tratado. Drucker diz que ela tem pouco haver com qualidades de liderança e menos ainda com carisma. "A liderança é algo comum, desinteressante e nada romântico. Sua essência é o desempenho".

A respeito do carisma, Peter Drucker enfatiza que os líderes mais carismáticos do século XX, foi um trio "parada dura", composto por Stalin, Hitler e Mao. Todos sabem quantos males e sofrimentos esses carismáticos líderes inflingiram à humanidade. Sendo assim, a liderança eficaz não depende do carisma. O carisma, por si só, desfaz os líderes, tornando-os inflexíveis, incapazes de mudar, convencendo-os ilusioriamente das suas infalibilidades.

O autor diz que o líder mais carismático (até então) que ocupou a Casa Branca foi John F. Kennedy, no entanto, poucos presidentes fizeram tão pouco.

Já que a verdadeira liderança não está pautada em traços comuns de personalidade e muito menos em carisma, como alcançar uma influência positiva nas pessoas e ter resultados efetivos?

1. Liderança é o próprio TRABALHO - veja o que diz o autor:

"A base da liderança eficaz é identificar qual a missão da organização, definindo-a e estabelecendo-a com clareza e visibilidade. O líder estabelece as metas, as prioridades e mantêm os padrões... " . Drucker diz também que "o que determina se o líder tem seguidores ou apenas aproveitadores hipócritas é o fato de ele se apegar a alguns padrões básicos (usando a própria conduta como modelo), ou achar que pode prescindir desses padrões".


2. O líder precisa encarar a liderança com RESPONSABILIDADE -para tal o líder não pode ver a sua posição como privilégio. Os líderes eficazes raramente são permissivos com eles mesmos. Isto é, quando as coisas vão mal, eles não culpam os outros.

Quando o líder tem essa postura de responsabilidade, ele não teme a força dos seus colegas e subordinados, porque tanto no sucesso da equipe quanto no fracasso, ele sempre considerará que de alguma forma esteve inserido naquela situação, mesmo que os grandes méritos pareçam dos outros. Sendo assim, os triunfos e as derrotas, jamais serão consideradas ameaças para ele. O líder é o grande incentivador da equipe.


3. Outro requisito da liderança é ganhar CONFIANÇA - se não houver isso, não há liderança, porque não haverá seguidores - e a única definição de um líder, é alguém que tem seguidores. "Para confiar num líder não é necessário gostar dele... A confiança é a convicção de que o líder age conforme o que diz. É uma crença em algo muito antiquado, chamado integridade".

11 de outubro de 2009

LIDERANÇA O QUE É?

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam, voluntariamente, da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização.

Segundo Chiavenato, a Teoria das Relações Humanas constatou a influência da liderança sobre o comportamento das pessoas. Existem três principais teorias sobre a liderança:

- Traços da personalidade. Segundo esta teoria, já desacreditada, o líder possuiria características marcantes de personalidade que o qualificariam para a função.

- Estilos de liderança. Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal.

- Situações de liderança. Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe.

Para Lacombe os líderes influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder legítimo, obtido com o exercício de um cargo, poder de referência, em função das qualidades e do carisma do líder e poder do saber, exercido graças a conhecimentos que o líder detém.

Actualmente acredita-se que o líder tem de ter aquela "chama" que faz com que os outros o queiram seguir. A quem lhe chame carisma. Chame-se o que se chamar o líder demarca-se pelo servir e sobretudo pela forma como o faz.

No entanto conseguimos mesmo assim reconhecer vários tipos de liderança, ou traços fundamentais que a marcam como sejam:

- Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados.

- Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório.

- Liderança liberal: Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar".

Neste tipo de liderança o grupo atingiu a maturidade e não mais precisa de supervisão extrema de seu líder, os seguidores ficam livres para conduzir os seus projectos tendo na prática o poder delegado pelo líder liberal.

A liderança é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo e da organização. Os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização. Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotada de colaboradores dos mais diferentes tipos que se queirem sintonizados e altamente performantes.

Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem três implicações importantes nesta definição.

Primeira: a liderança envolve outras pessoas, o que contribuirá na definição do status do líder.

Segunda: a liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os demais membros do grupo.

Terceira: a liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar de vários modos os seguidores.

De facto, os líderes influenciam seguidores. Por este motivo, muitos acreditam que os líderes têm por obrigação considerar a ética de suas decisões. Apesar de a liderança ser importante para a gestão e estreitamente relacionada a ela, liderança e gestão não são os mesmo conceitos. Planeamento, orçamento, controlo, manutenção da ordem, desenvolvimento de estratégias e outras actividades fazem parte da gestão. Mas talvez se entenda melhor a diferença quando dizemos:
Gestão é o que fazemos. Liderança é quem somos.

Pode-se ser um gestor eficaz, um bom controlador e um gestor justo e organizado e, mesmo assim, não ter as capacidades motivacionais de um líder.

Entre os desafios apresentados por um ambiente extremamente mutável à escala global, é se os gestores que possuem ou não capacidades de liderança. Qualquer um que aspire a ser um gestor eficaz deve também se consciencializar de que tem de desenvolver suas capacidades de liderança.

Afinal, nascemos ou tornamo-nos líderes?
O leão é o segundo maior animal da espécie dos felinos, atrás apenas do tigre. O leão macho pode ser reconhecido pelo nome e chega a pesar mais de 220 quilos. Eles precisam de um clima quente e caçam em grupos. Na selva, os leões vivem por cerca de 14 anos, mas, em cativeiro, eles podem viver mais de 20 anos. Um leão macho precisa de algo em torno de 07 quilos de carne para sua alimentação diária. Em tempos difíceis e de fome, eles chegam até mesmo a atacar elefantes.

Os leões são predadores naturais e instintivos. São caçadores instintivos que começam a caça aos três meses de idades. Contudo, o leão não nasce sabendo. Apenas após uma experiência fracassada, seguida por outro experiência também fracassada é que ele se torna apto para caçar. Isso é interessante: eles não se tornam experts na caça até que alcançam os 02 anos de idade. Pense nisso. Eles são caçadores naturais e instintivos, mas tem que praticar vez após vez, até desenvolver a habilidade da caça.
O melhor dos melhores tem que desenvolver até aquilo que lhe é natural para ficar bom no que faz.
O desconforto é a semente da excelência.

“Ser um líder começa com o entendimento da sua própria identidade, não com a conquista de alguma.”

IDENTIDADE DO LÍDER

1Reis 19:15-21 e 2Reis 2: 1-14

Todo e qualquer empreendimento humano, para ser bem-sucedido e obter êxito, necessita de liderança eficaz que, de forma competente, conduza seus liderados à conquista dos objetivos traçados. Por essa razão, os que se destacam em suas áreas de atuação se tornam respeitados e requisitados. No mundo da pós-modernidade existe uma demanda muito forte por este tipo de pessoa que aprendemos denominar de LÍDER. Como poderíamos definir um líder?

Houaiss, em seu dicionário, nos oferece uma boa definição: Líderes são aquelas pessoas cujas ações ou palavras exercem influência sobre o pensamento e o comportamento de outras pessoas.

Deus, em sua soberania e por seu conhecimento de todas as coisas, sempre proveu a seu povo de homens e mulheres que se destacaram como líderes eficientes. Alguém disse com muita propriedade que “líderes não nascem prontos e sim são formados”.

Sobre este importante assunto gostaria de que, com base no ministério do profeta Eliseu, aprendêssemos como Deus forma um líder.

Eliseu foi um homem de muitas façanhas em seu rico e poderoso ministério. Mas, ao observar seu ministério, o que mais me chama a atenção é o seu tempo de aprendizado.

Vejamos um pouco de história: Elias foi um profeta de Deus em Israel no século IX aC. Em dado momento, em seu ministério, o Senhor determinou a ele que ungisse a Hazael como rei da Síria, a Jeú como rei em Israel e a Eliseu como profeta em seu lugar.

Ungir tem um sentido especial na Bíblia, significando separar para o serviço de Deus.

Ao determinar a unção de Eliseu, Deus deu início a um processo em sua vida que culminaria em seu ministério profético.

A grande lição que podemos tirar para nós deste episódio é que tudo tem um começo, um meio e um fim.

Tudo começa com o chamado de Deus. A isso temos denominado de vocação. Deus é a fonte de toda chamada à liderança no meio do seu povo. Foi Deus quem tomou a iniciativa de mandar ungir Eliseu.

A seguir, o chamado é revelado por um agente, que poderá ser o Espírito Santo, uma palavra profética, uma experiência sobrenatural, um fato, um despertamento espiritual ou uma escolha por parte de uma autoridade espiritual, como no caso de Elias a Eliseu. Eliseu recebeu o chamado através do profeta Elias (v.19). Elias foi o agente.

O chamado do líder tem duas fases:

A instantânea – É o que nós chamamos de revelação do chamado de Deus. Foi a ação de Elias em relação a Eliseu ao colocar em seus ombros a capa de profeta que só seria efetivamente sua onze anos mais tarde.

A progressiva – É o período que vai da chamada até o ministério profético.

O processo da formação passa por três estágios:

Desafio – Eliseu foi desafiado por Elias a servir a Deus. Apesar do contato com o profeta Elias, Eliseu não seria obrigado a se desvencilhar de tudo para seguir o chamado de Deus.

A opção – Deus conscientizou a Eliseu através do toque da capa de Elias. Ocorre aqui o que chamamos de batalha. Essa “batalha” acontece na mente daquele que recebe uma comissão para o trabalho de Deus. É uma fase muito importante, pois do resultado desta virá a decisão por aceitar ou não o chamado de Deus.

A decisão – O chamado vai implicar em profundas mudanças na vida, exigindo uma “decisão”, que é a opção de assumir o compromisso de se colocar à disposição para a atuação o Espírito Santo na condução do processo de formação do caráter do líder.

Deus forma a identidade do líder – A formação da nova identidade é um aspecto tão importante ou ainda mais que a própria vocação.

Eliseu era lavrador e cuidava de bois (v.19) – Essa era a sua identidade. Para entendermos um pouco melhor basta fazer uma experiência. Todas as vezes que lhe perguntavam sobre seu oficio ele respondia: lavrador e boiadeiro. Conosco também é assim: para se saber a nossa verdadeira identidade basta responder esta simples pergunta. Na mente de Eliseu só havia terra e boi.

A atitude em relação à formação da nova identidade é determinante na chamada do líder: ela acelera ou retarda a geração da nova identidade. (Mt 8:19-22)

Eliseu adiantou seu processo quando abriu mão dos instrumentos que o ligavam à sua velha identidade, ficando assim mais fácil a assimilação de seu chamado profético que, a partir de então, seria sua nova identidade.

Vamos observar um exemplo: Davi e Saul. Ambos tinham a unção de rei, mas Saul foi reprovado. A diferença é que, enquanto Saul só conseguia pensar em si, sua posição, seu reino e prestígio perante os homens, o coração de Davi sempre se inclinou para Deus.

Eliseu serviu Elias não para tomar o lugar do profeta e sim buscou a mesma unção ministerial. A isto chamamos de caminhar juntos.

Eliseu tomou Elias por seu referencial de vida e de liderança, buscando aprender o caminho para ser um profeta de Deus e, para isto, não deixava Elias nem de dia nem de noite. Ele compreendeu que não havia como ser profeta sem a unção de profeta, v.9, 10.

Eliseu estava resolvido aguardar o seu tempo e, para isso, perseverou em servir a Elias até a ocasião própria de receber das mãos do próprio Elias a capa de autoridade ministerial. Aprendeu a servir dentro do objetivo, sem ultrapassar o limite de Deus em sua vida e, com isso:

Eliseu obteve a unção ministerial por mérito, pois cumpriu o propósito do seu chamado.

Recebeu a unção e o ministério profético ao ver o profeta subir aos céus e acolher seu manto como credencial de Deus para sua vida, assim vencendo o desafio de esperar o seu tempo e o tempo de Deus para si. Como conseqüência, tornou-se um líder reconhecido e de êxito.

Conclusão

Diante do que vimos, podemos fazer algumas afirmações:

A chamada de Deus não tem limites de cumprimento na vida do homem de Deus.

Se quisermos ter êxito como liderança na casa de Deus, necessitamos da formação da identidade de líder e da unção para o ministério.

A resposta para os dias atuais está em um compromisso com o chamado de Deus, a confiança em nós depositada e uma constante busca de fidelidade ao nosso chamado, esperando que se cumpra, para as nossas vidas, o tempo de Deus.

EXEMPLO DE LIDERANÇA PARA NOSSOS DIAS


Neemias, o homem escolhido por Deus para a restauração de Jerusalém. Neemias é parte do cumprimento da profecia acerca do retorno de Israel após o cativeiro Babilônico (Jr 29:10). Isto, porém, não quer dizer que ele não tenha feito esforço algum ou que não tenha usado de estratégia para atender ao chamado de Deus para a sua vida. Crendo na profecia, ele teve que pôr mãos à obra, e ser confrontado com as mais difíceis situações, para um dia poder dizer ao povo que “... Deus pode transformar maldições em bênçãos...” (Ne 13.2). Apesar de ser um personagem obscuro quanto alguns aspectos pessoais, encontramos no livro que leva o seu nome, informações detalhadas sobre a maneira que ele atuou na restauração de Jerusalém.
1: Preparado para a resposta de Deus.Como Neemias se manteve firme no Senhor.Neemias era da tribo de Judá (Ne 1:2, 2:3, 7:2) filho de Hacalias, provavelmente nasceu no cativeiro, copeiro em Susã, o principal palácio e a residência de inverno do Rei Artaxerxes I, exercia também os cargos de Primeiro Ministro e Mestre de Cerimônia com grande afinidade com o Rei (Ne 1.11). Por volta de Novembro de 445 a.C, ele recebeu a visita de Hanani, “... um de seus irmãos ...”. Este lhe trouxe tristes notícias sobre a ruína de Jerusalém e o abatimento de uns poucos que haviam escapado do cativeiro Babilônico. Assim que recebeu a notícia, Neemias iniciou uma campanha pessoal de oração que durou quatro meses. Finalmente, a resposta veio de Deus na forma de uma situação bastante incômoda: Neemias não conseguia mais conter sua tristeza (Pv 15: 13), e a esta se somava o abatimento físico pelo jejum prolongado. Um rosto carrancudo diante de um Rei persa era considerado como uma grave ofensa. Pior ainda, naquele caso um copeiro triste perante seu rei poderia ser indicio de alguma cilada contra o Rei – Neemias foi então questionado também quanto a sua lealdade. Porém Deus estava com ele e por isso manteve-se irrepreensíve

O PESO DA LIDERANÇA









CONCEITUANDO
Conceitualmente liderança cristã se difere de outras categorias de liderança apenas pelo estrito e profundo compromisso de servir. Embora muitos princípios, valores e aspectos práticos possam ser adotados dentro de qualquer ação na liderança cristã, a questão servil não deve nunca perder seu lugar de honra.

- Liderar, na mentalidade secular é comandar.
- Liderar, no âmbito cristão é servir.

“Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas; mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; e qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” - Marcos 10.42-45
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O PESO DA LIDERANÇA

O líder cristão precisa cultivar uma postura de responsabilidade e dever.

- Na fidelidade àqueles a quem irá ministrar, quer seja numa igreja ou outra organização;
- Na persistência na visão que lhe foi confiada;
- Na viabilização de projetos que promovam a continuidade do que se propõe a realizar;
- Na capacitação e motivação do grupo ou equipe que está ao seu dispor;
- Na criação, execução e manutenção de projetos que visem o permanente bem estar da obra que lhe foi confiada;
- Na reciclagem e aprimoramento de suas próprias habilidades e conhecimento para que não caia no marasmo;
- Na defesa dos interesses que envolvam o grupo sob sua liderança;
- Na busca de soluções para os problemas mais difíceis e nas tarefas mais complexas.
- No descobrimento de novos líderes que possam dar continuidade ao trabalho por ele iniciado.