Mas quando se trata de liderança cristã, a situação reveste-se de especial significado e responsabilidade. A Bíblia revela diversos requisitos que deveriam constituir os líderes cristãos. E um deles é a integridade.
José, um líder íntegro, piedoso e temente a Deus
O testemunho da vida de José nos mostra a possibilidade de o líder manter-se, sob a graça divina, íntegro, independente da idade e das circunstâncias que o envolvam.
Integridade na casa dos pais
A família de Jacó passou por diversas crises: a. rixas entre as irmãs, Léia e Raquel (Gn 29:33; 30:1-8; b. injustiças (Gn 31:41) e intrigas financeiras (Gn 31:1); c. propensão à idolatria (Gn 31:34); d. traição, violência, imoralidade e invejas (Gn 34:25-30; 35:22; 37:11). Diante desse contexto, ele manteve-se puro, íntegro e temente a Deus, mesmo convivendo com pessoas de caráter reprovável.
Integridade na casa de Potifar
José fora jogado em uma cisterna pelos seus irmãos (Gn 37:17-24), vendido como escravo aos ismaelitas (Gn 39;25-28) e revendido a Potifar, comandante da guarda real egípsia (Gn 39:1). José agora era servo (Gn39:1-2) e superientendente dos bens de Potifar (Gn 39:4-6). Apesar de ser o agente da prosperidade (Gn 39:3) de Potifar, José não tirou proveito disso. Ao contrário, permaneceu íntegro, humilde e abnegado (Gn 39:4).”A fé e integridade de José deveriam, porém, ser experimentadas por terríveis provas. A esposa de seu senhor esforçou-se por seduzir o jovem a transgredir a lei de Deus”(3).Porém, fortalecido pela graça e temor de Deus, José resistiu às investidas do inimigo (Gn 39:12). Ele não transigiu com o pecado, mas diante do mal recuou com determinação e sabedoria. Ali ficaram consignadas a pureza e a santidade do caráter de José. É assim que deve agir todo líder que sofre tentação.
Integridade no cárcere
Acusado injustamente, José foi preso por seu próprio senhor (Gn 39:20). Na cadeia, não demorou para que conquistasse a confiança do carcereiro-chefe (Gn 39:21-22). Este o colocou como responsável por todos os encarcerados, inclusive, pelos dois eunucos de Faraó, presos por transgredirem suas ordens. Ambos, copeiro e padeiro, tiveram um sonho, e José, por providência divina, deu-lhes a interpretação (Gn 40: 9-19). Isso mostra que quando se tem um caráter puro e íntegro é possível continuar à disposição de Deus mesmo nas circunstâncias adversas.
Integridade no palácio
Ao interpretar o sonho de Faraó, José poderia engrandecer-se. Mas não o fez (Gn 41:39-41). Ele era humilde e soube esperar o tempo certo e Deus moveu o coração de Faraó para nomeá-lo como governador do Egito. José governou investido de uma autoridade ímpar. Ele era o primeiro, abaixo de Faraó, chefe supremo. Em Gn 41:40-44 registra-se seu status nas palavras de Faraó: “Administrarás a minha casa, e a tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu. Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito. Então tirou o Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro, e fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: inclinai-vos. Desse modo o constituiu sobre toda a terra do Egito. Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito”.Diante de oportunidades atraentes e promissoras, o líder cristão evita tomar decisões precipitadas. O melhor que ele pode fazer é confiar integralmente na vontade e soberania do Senhor. Certamente, José se contentaria apenas com sua liberdade, mas Deus fez por ele muito mais do que poderia pedir ou pensar.
Integridade diante de seus irmãos no reencontro
A liderança exercida por José, encontra seu clímax ao tratar com seus irmãos, que de maneira extremamente vil o venderam aos ismaelitas. O momento de dar “o troco”, até por direito, enfim chegara. Ele, soberano, no controle absoluto da situação, diante de seus irmãos que sem piedade o traíram, procede de forma incomum. Vemos um homem cheio do amor divino, reconhecedor da soberania de Deus, demonstrando seu amor, acompanhado de forte emoção afetuosa: “Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não puderam responder, porque ficaram atemorizados perante ele. Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendeste para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverem vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós...E, lançando-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, chorou; e, abraçado com ele, chorou também Benjamim. José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele” (Gn 45:3-5; 14,15).
José, um líder íntegro, piedoso e temente a Deus
O testemunho da vida de José nos mostra a possibilidade de o líder manter-se, sob a graça divina, íntegro, independente da idade e das circunstâncias que o envolvam.
Integridade na casa dos pais
A família de Jacó passou por diversas crises: a. rixas entre as irmãs, Léia e Raquel (Gn 29:33; 30:1-8; b. injustiças (Gn 31:41) e intrigas financeiras (Gn 31:1); c. propensão à idolatria (Gn 31:34); d. traição, violência, imoralidade e invejas (Gn 34:25-30; 35:22; 37:11). Diante desse contexto, ele manteve-se puro, íntegro e temente a Deus, mesmo convivendo com pessoas de caráter reprovável.
Integridade na casa de Potifar
José fora jogado em uma cisterna pelos seus irmãos (Gn 37:17-24), vendido como escravo aos ismaelitas (Gn 39;25-28) e revendido a Potifar, comandante da guarda real egípsia (Gn 39:1). José agora era servo (Gn39:1-2) e superientendente dos bens de Potifar (Gn 39:4-6). Apesar de ser o agente da prosperidade (Gn 39:3) de Potifar, José não tirou proveito disso. Ao contrário, permaneceu íntegro, humilde e abnegado (Gn 39:4).”A fé e integridade de José deveriam, porém, ser experimentadas por terríveis provas. A esposa de seu senhor esforçou-se por seduzir o jovem a transgredir a lei de Deus”(3).Porém, fortalecido pela graça e temor de Deus, José resistiu às investidas do inimigo (Gn 39:12). Ele não transigiu com o pecado, mas diante do mal recuou com determinação e sabedoria. Ali ficaram consignadas a pureza e a santidade do caráter de José. É assim que deve agir todo líder que sofre tentação.
Integridade no cárcere
Acusado injustamente, José foi preso por seu próprio senhor (Gn 39:20). Na cadeia, não demorou para que conquistasse a confiança do carcereiro-chefe (Gn 39:21-22). Este o colocou como responsável por todos os encarcerados, inclusive, pelos dois eunucos de Faraó, presos por transgredirem suas ordens. Ambos, copeiro e padeiro, tiveram um sonho, e José, por providência divina, deu-lhes a interpretação (Gn 40: 9-19). Isso mostra que quando se tem um caráter puro e íntegro é possível continuar à disposição de Deus mesmo nas circunstâncias adversas.
Integridade no palácio
Ao interpretar o sonho de Faraó, José poderia engrandecer-se. Mas não o fez (Gn 41:39-41). Ele era humilde e soube esperar o tempo certo e Deus moveu o coração de Faraó para nomeá-lo como governador do Egito. José governou investido de uma autoridade ímpar. Ele era o primeiro, abaixo de Faraó, chefe supremo. Em Gn 41:40-44 registra-se seu status nas palavras de Faraó: “Administrarás a minha casa, e a tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu. Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito. Então tirou o Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro, e fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: inclinai-vos. Desse modo o constituiu sobre toda a terra do Egito. Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito”.Diante de oportunidades atraentes e promissoras, o líder cristão evita tomar decisões precipitadas. O melhor que ele pode fazer é confiar integralmente na vontade e soberania do Senhor. Certamente, José se contentaria apenas com sua liberdade, mas Deus fez por ele muito mais do que poderia pedir ou pensar.
Integridade diante de seus irmãos no reencontro
A liderança exercida por José, encontra seu clímax ao tratar com seus irmãos, que de maneira extremamente vil o venderam aos ismaelitas. O momento de dar “o troco”, até por direito, enfim chegara. Ele, soberano, no controle absoluto da situação, diante de seus irmãos que sem piedade o traíram, procede de forma incomum. Vemos um homem cheio do amor divino, reconhecedor da soberania de Deus, demonstrando seu amor, acompanhado de forte emoção afetuosa: “Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não puderam responder, porque ficaram atemorizados perante ele. Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendeste para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverem vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós...E, lançando-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, chorou; e, abraçado com ele, chorou também Benjamim. José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele” (Gn 45:3-5; 14,15).
A docilidade deste líder expõe francamente lideranças insensíveis e indiferentes, embriagadas pelo poder. O apóstolo Pedro exorta os líderes: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores do que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos de rebanho” (1 Pe 5:2,3). Líderes dominadores são totalmente isentos de amor, piedade e temor de Deus. Em geral, a aspereza utilizada, decorre de figuras fracas que se sentem ameaçadas, procurando impor-se pela força. Estas pessoas costumam apresentar indisposição em ouvir outros, não são ensináveis, e agem sozinhas, como se fossem detentoras da verdade. Que a figura de José seja inspiração para conduzir ao arrependimento tais homens enfermos pelo poder.
Conclusão
“A obra de Deus necessita de homens de elevados padrões e força moral para engajar-se em sua divulgação. Procuram-se homens cujos corações estejam revigorados com santo fervor, homens de firme propósito, que não se abalam facilmente, que podem anular todos os interesses egoístas e dar tudo pela cruz e pela coroa. A causa da verdade presente requer homens leais ao senso do dever e justiça, cuja integridade moral seja inabalável e cuja energia seja igual à aberta providência de Deus. Qualificações como estas são mais valiosas do que riquezas incalculáveis investidas na obra e causa de Deus. Energia, integridade moral e firme propósito pelo direito são qualidades que não podem ser compensadas com qualquer quantidade de ouro. Homens dotados com essas qualificações terão influência em toda a parte. Suas vidas serão mais poderosas do que a eloqüência soberba. Deus chama homens de coração, homens de mente., homens de integridade moral a quem Ele possa tornar depositários de Sua verdade, e que representarão corretamente Seus princípios em sua vida diária”.(4)
Conclusão
“A obra de Deus necessita de homens de elevados padrões e força moral para engajar-se em sua divulgação. Procuram-se homens cujos corações estejam revigorados com santo fervor, homens de firme propósito, que não se abalam facilmente, que podem anular todos os interesses egoístas e dar tudo pela cruz e pela coroa. A causa da verdade presente requer homens leais ao senso do dever e justiça, cuja integridade moral seja inabalável e cuja energia seja igual à aberta providência de Deus. Qualificações como estas são mais valiosas do que riquezas incalculáveis investidas na obra e causa de Deus. Energia, integridade moral e firme propósito pelo direito são qualidades que não podem ser compensadas com qualquer quantidade de ouro. Homens dotados com essas qualificações terão influência em toda a parte. Suas vidas serão mais poderosas do que a eloqüência soberba. Deus chama homens de coração, homens de mente., homens de integridade moral a quem Ele possa tornar depositários de Sua verdade, e que representarão corretamente Seus princípios em sua vida diária”.(4)
Pr. Érico Tadeu Xavier
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